Neste último sábado o cineclube tela em transe exibiu o filme “cantando na chuva” de Gene Kelly e Stanley Donen. Musical da década de 1952, que veio se tornando um filme obrigratório a todo cinéfilo, por seu riquissímo tema sátiro ao cinema americano. Recebeu indicação ao oscar para melhor atriz coadjuvante para Jean Hagen e melhor trilha sonora, no Globo de Ouro, ganhou de melhor ator cômico ( Donald O'Connor ) e foi eleito pela AFI (american film institute) em 2007 como o 5ª melhor filme americano de todos os tempos.
O filme conta história de Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) que são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Mas uma novidade no cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores.
Com essa trama da ascendência de Hollywood traz várias critícas a sua época em que se passa, logo no início do filme a inversão do discurso de Don Lockwood com as imagens mostrando a sua ascenção à fama, nos mostra como celebridades coopilavam a sua história, na cena seguinte cena podemos observar a presença da estrela de cinema, que para o telespectador ela é uma deusa, que faz da adolescente assistindo a ter tedências suicídas, nasce ai o mito e a sedução da star system de Edgar Morin*, a encarnação do personagem com o ator.
O clímax da história é o sucesso do The Jazz Singer ( O cantor de Jazz) filme da Warner Brothers® que marca a revolução do cinema, os filmes passam agora a ser falados, porém no ínicio não foi uma tarefa muito fácil, acredito que, a por pouca experiência dos atores em decorarem textos enormes fez com que eles preferissem dançar e cantar, e é claro por estar num contexto da depressão financeira de 1929, seria mais propício produzir filmes mas alegres e cantantes. A cena em que Don e Lina precisam de um professor de fonética para atuarem em um filme falado alega o sentimento dos atores a mostrar que eles sabem é cantar e dançar (não é o caso de Lina), pois falar grandes texto é difícil, e não é para a geração deles, isto está explícito na coreografia de Don e Cosmo, seu fiel amigo dançando para o professor. Essa inovação do cinema trouxe também a exclusão de alguns artistas do cinema mudo (temática para outro filme**. )Alguns resistiram a essa inovação como é o caso de Charles Chaplin que não conseguia vê o seu personagem, o Vagabundo falando, mas com a sua genialidade conseguiu superar, contudo o seu primeiro filme totalmente falado foi “O Grande Ditador”. E com Chaplin também Greta Carbo continuou sendo uma estrela.
Realmente cantando na chuva é um exelente filme que nos tira várias gargalhadas de suas cenas de humor pastelão e sua bricadeira com o cinema Hollywoodiano em sua momento de hegemonia, filme metalingüístico interessantíssimo que possue uma das melhores cena antológicas da história do cinema, verdadeiramente “Sing in the Rain” está vivo até os dias de hoje.
* Morin Edgar. – As Estrelas: Mito e Sedução no Cinema
** Crepusculo dos Deuses
Vitor M. Guimaraes – Graduando em História/Uesb
O filme conta história de Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) que são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Mas uma novidade no cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores.
Com essa trama da ascendência de Hollywood traz várias critícas a sua época em que se passa, logo no início do filme a inversão do discurso de Don Lockwood com as imagens mostrando a sua ascenção à fama, nos mostra como celebridades coopilavam a sua história, na cena seguinte cena podemos observar a presença da estrela de cinema, que para o telespectador ela é uma deusa, que faz da adolescente assistindo a ter tedências suicídas, nasce ai o mito e a sedução da star system de Edgar Morin*, a encarnação do personagem com o ator.
O clímax da história é o sucesso do The Jazz Singer ( O cantor de Jazz) filme da Warner Brothers® que marca a revolução do cinema, os filmes passam agora a ser falados, porém no ínicio não foi uma tarefa muito fácil, acredito que, a por pouca experiência dos atores em decorarem textos enormes fez com que eles preferissem dançar e cantar, e é claro por estar num contexto da depressão financeira de 1929, seria mais propício produzir filmes mas alegres e cantantes. A cena em que Don e Lina precisam de um professor de fonética para atuarem em um filme falado alega o sentimento dos atores a mostrar que eles sabem é cantar e dançar (não é o caso de Lina), pois falar grandes texto é difícil, e não é para a geração deles, isto está explícito na coreografia de Don e Cosmo, seu fiel amigo dançando para o professor. Essa inovação do cinema trouxe também a exclusão de alguns artistas do cinema mudo (temática para outro filme**. )Alguns resistiram a essa inovação como é o caso de Charles Chaplin que não conseguia vê o seu personagem, o Vagabundo falando, mas com a sua genialidade conseguiu superar, contudo o seu primeiro filme totalmente falado foi “O Grande Ditador”. E com Chaplin também Greta Carbo continuou sendo uma estrela.
Realmente cantando na chuva é um exelente filme que nos tira várias gargalhadas de suas cenas de humor pastelão e sua bricadeira com o cinema Hollywoodiano em sua momento de hegemonia, filme metalingüístico interessantíssimo que possue uma das melhores cena antológicas da história do cinema, verdadeiramente “Sing in the Rain” está vivo até os dias de hoje.
* Morin Edgar. – As Estrelas: Mito e Sedução no Cinema
** Crepusculo dos Deuses
Vitor M. Guimaraes – Graduando em História/Uesb
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