quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cineclube apresenta último filme do Vestiblar Uesb, A Onda


No próximo sábado (11), o Cineclube Tela em Transe apresenta o último filme Vestibular Uesb, A Onda (direção de Dennis Gansel, Alemanha 2008). A sessão começa às 19h30, na câmara de vereadores e a entrada é franca. Após a exibição do filme, haverá um debate sobre a temática, possibilitando um maior aprofundamento sobre a obra por parte do público.
Sinopse:

Um professor do ensino secundário encarrega os seus alunos de levarem a cabo uma experiência fora do comum, sobre como é viver num regime ditatorial. A experiência começa a atingir proporções inesperadas quando é formada uma unidade social com vida própria.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cineclube Tela em Transe exibe os filmes do vestibular da Uesb


O cineclube Tela em Transe começa a exibir neste sábado (27) os filmes que irão cair na prova do vestibular da Uesb. A primeira sessão será com o documentário Pro Dia Nascer Feliz (direção de João Jardim , BRA, 2007). A exibição começará às 19h30, na câmara de vereadores, com entrada franca.

Já no dia 4 de dezembro será a vez de o público acompanhar outro filme nacional: Linha de Passe (2008), dirigido por Walter Sales e Daniela Thomas.

Para fechar o ciclo de filmes que vão ser cobrados no vestibular da Uesb, o Cineclube reapresenta o longa-metragem alemão, A Onda (2007), filme dirigido por Dennis Ganzel, no dia 11 de dezembro.

Todos as sessões serão exibidas na câmara de vereadores, às 19h30, com entrada franca. Logo após os filmes, o espaço do cineclube será aberto para um debate envolvendo o público e os comentaristas convidados.

domingo, 29 de agosto de 2010

Proxima Sessão



Dia 18/09 o Cineclube Tela em Transe apresenta:

Malena de Giuseppe Tornatore

Sinopse: Em 1941, numa pequena vila localizada na Sicília, um grupo de garotos de 13 anos de idade nutre uma profunda paixão por Malena (Monica Bellucci), a viúva de um soldado local, despertando uma história de amor, perda e coragem.



Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/malena/

As sessões como sempre são na Câmara de Vereadores de Poções às 19h30



Contamos com a sua presença!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nascidos em Bordéis

Neste sábado (14) o Cineclube Tela em Transe realiza mais uma sessão, com a exibição de mais uma obra do cinema indiano em parceria com os Estados Unidos, o documentário Nascidos em Bordéis ( Born Into Brothels: Calcutta's Red Light Kids, 2004), direção de Zana Briski e Ross Kauffman. A sessão começa às 19h30 na câmara de vereadores, a entrada é franca.


A última sessão do Cineclube, sábado (7), com o filme Como Estrelas na Terra-Toda Criança é Especial (2007), também indiano, contou com um grande número de espectadores. Além de proporcionar o conhecimento sobre a produção cinematográfica de outras partes do mundo, o filme emocionou muita gente ao longo da exibição, não só pela trilha sonora que é fantástica, mas também pela atuação do ator Darsheel Safary, que faz o papel do garoto Ishaan Awasthi. Após o final da sessão, houve um debate sobre o tema principal do filme (dislexia) coordenado pelo professor Will.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como Estrelas na Terra- Toda Criança é Especial

Após a excelente exibição do filme China Girl, no dia 24 de julho, que contou com a participação e comentários do professor de psicologia Valter Rodrigues, o Cineclube Tela em Transe volta no próximo sábado (7) com o filme indiano Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial (Taare Zameen Par - 2007) dirigido por Aamir Kahn, para abrir o mês de agosto.
A sessão começa às 19h30 na câmara de vereadores, com entrada franca.






Sinopse:

Como Estrelas na Terra (Taare Zameen Par) – filme da produção de Bollywood – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Invictus


No dia 10 de julho deste ano, data antecedente à final do mundial de 2010, o cineclube Tela em Transe exibiu o filme invictus, de Clint Eastwood. Esta é 32º obra do cineastra americano que não deixa a desejar. Belíssima película que nos traz uma extraordinária temática motivadora.

O enredo do filme se passa na África do Sul no período pós-apartheid, acompanhado o dia a dia do recém-eleito presidente Mandela, que tem a incumbência de unir um país que está enfrentando problemas financeiros e sociais.

O filme se inicia com uma das melhores cenas que já pude vê, um retrato perfeito da situação sul-africana. A câmera mostra uma estrada dividindo dois campos, de uma lado atletas brancos jogando Rugby e do outro lado da estrada negros jogado futebol(o esporte esta em cena) onde é interrompido por sirenes, vindo de lá em automóvel a pessoa de Mandela, que fora liberto, logo após os flashs da ascensão de Mandela no poder. E é ai que vemos a perfeição da interpretação de Morgan Freeman no qual não se sabe se é o ator ou o próprio personagem em cena. Mas é claro que não teria outra pessoa para fazer Mandela , pois o próprio o escolheu, e deu a benção para fazer o filme.

Além das boas representações dos atores, o filme traz uma mensagem inspiradora, de como o esporte pode unir as pessoas de diferentes etnias, e foi nesta a intenção que primeiro presidente sul-africano negro buscou unir o seu povo, no ano de 1995 e que veem se realizando até no ano de 2010, observamos isso no filme quando os primeiros jogos da seleção de rubgy à presença da bandeira do apartheid nos estádios , que vai se modificando e chegando no que presenciamos hoje nos jogos do mundial de futebol.

A história é baseada no livro Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Changed a Nation (Jogando com inimigo : Nelson Mandela e o jogo que mudou uma nação ) de John Carlin que torna o filme formidável e coerente.

O filme, e a equipe que trabalhou incluindo o filho de Clint na trilha sonora (que está maravilhosa) nos trouxe uma linda história de motivação, perdão e principalmente pelo poema Invictus( invencível no latim) de William E Henley que inspirou os Springboks e a nós “ Por ser estreita a senda - eu não declino,Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou dono e senhor de meu destino;Eu sou o comandante de minha alma."

Por Vitor Guimarães

sábado, 10 de julho de 2010

Invictus

Ainda em clima de Copa do Mundo da África do Sul, o Cineclube Tela em Transe exibe neste sábado (10) o filme Invictus (direção de Cleat Eastwood) com Morgan Freeman e Matt Damon, que conta um pouco da história do país pós-Apartheid, o regime de segregação racial que durou até 1994. A sessão começa às 19h30, na Câmara de Vereadoes, com entrada franca.




Sinopse:

Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.

fonte: www.adorocinema.com

sábado, 26 de junho de 2010

Crash-No limite

Confira hoje à noite o filme escolhido pelo público para o mês de junho, Crash-No limite (direção de Paul Haggis). A sessão começa às 19h30, na Câmara de Vereadores, com entrada franca.
Sinopse

Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Minha primeira vez

Por Fábio Agra



A primeira vez que entrei em um cinema foi para assistir ao filme E.T, o Extra Terrestre, de Steven Spielberg. Provavelmente tinha uns seis anos de idade. Lembro-me muito bem de estar sentado do lado esquerdo do meu pai em uma das primeiras filas do Cine Glória. Para aquela criança, que estava ali com os olhos encantados ao ver uma imensidão branca a sua frente se transformar em um grande buraco negro por onde aos poucos a luminosidade das palavras anunciava o início do filme, era extraordinariamente assustador.

A memória que tenho daquele dia era a o medo e a curiosidade que se postavam em mim. Realmente não me lembro de muitas cenas, tampouco me recordo de ter visto o E.T. Mas uma cena nunca saiu da minha cabeça. Quando Eliott (Henry Thomas) vai até a floresta e joga alguns amendoins no chão para ver se o E.T aparece. De repente um senhor surge e faz com que Eliott se esconda. Fiquei apreensivo, na expectativa de que o E.T fosse aparecer ou então que aquele senhor, sem importância no filme, fosse uma espécie de vilão. Ficava perguntando ao meu pai – Ele (E.T) aparece agora? Meu coração disparava ao perceber que a qualquer momento surgiria na tela aquela figura monstruosa que minha imaginação dava conta de construir. Não sei em que momento parei de perguntar ao meu pai se era a hora de o E.T aparecer. Não sabia e nem tinha noção que naquele momento, em volta aos sentimentos de medo e curiosidade, estava nascendo também o gosto pelo cinema, a nostalgia de uma época. Estava escrevendo meu próprio roteiro, fazendo meus próprios enquadramentos de uma lembrança que não era de um filme que poucas cenas vêem à memória, mas do meu pai me levando ao cinema, ao saudoso Cine Glória.

Anos mais tarde, nos especiais de fim de ano da Rede Globo, eu acho que em 1989, a atração principal era E.T o Extraterrestre. O filme ia começar às 10 da noite, eu acho. Então, antes da ceia de natal, meus irmãos, uns dois amigos e eu nos amontoamos no quarto da minha avó para assistir a atração inédita. Não resistimos ao sono. A cena de Eliott jogando amendoim na floresta só vi novamente anos depois, verdade seja feita, era um tanto diferente do que a minha imaginação guardou, assim como todo o filme.
Quem quiser escrever também sobre cinema, mande um e-mail pra gente: telaemtranse@yahoo.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sessão especial dia dos namorados

Nada melhor do que começar a noite do Dia dos Namorados assistindo a uma comédia romântica. Pensando nisso que o Cineclube Tela em Transe exibe neste sábado (12) o filme Todos dizem eu te amo (EUA-1996), direção de Woody Allen. A sessão começa às 19h30, na câmara de vereadores com entrada franca.
Sinopse

Holden (Edward Norton) e Skylar (Drew Barrymore) estão apaixonados. Skylar vive em Manhattan com sua grande família, onde Bob (Alan Alda) e Steffi (Goldie Hawn), seus pais, estão casados há muitos anos. Joe (Woody Allen), um amigo da família, tem uma filha, DJ (Natasha Lyonne), com Steffi. Após outra relação fracassada, Joe está sozinho outra vez. Ele voa para Veneza e lá conhece Von (Julia Roberts), a quem faz acreditar que ele é o homem de sua vida. Mas a felicidade de Joe é passageira, pois após algum tempo depois Von volta para seu marido. Enquanto isso, Steffi dedica parte do seu tempo para obras de caridade e consegue fazer com que Holden e Skylar rompam a relação ao apresentá-los Charles Ferry (Tim Roth), um detento recém-libertado.

fonte: Adoro Cinema

domingo, 6 de junho de 2010

Crash-No Limite é o filme do mês

Depois de um disputa apertada entre os filmes Crash-No Limite e As Horas, tanto na votação pelo site quanto na enquete que foi realizada na última sessão do Cineclube, o filme Crash-No Limite, de Paul Haggis, venceu e vai ser uma das exibições do mês de junho. Somando as duas enquetes (site e sessão) Crash ficou com 20 votos, enquanto o filme As Horas, de Stephen Daldry, somou 17. Confira abaixo como ficou o resultado final, os valores seguem a ordem de votação do site, da sessão e o total de votos respectivamente.

1° Crash-No Limite: 9 - 11 - 20
2° As Horas: 10 - 7 - 17
3° Herói: 7 - 2 - 9
4° Malena : 0 - 6 - 6

terça-feira, 1 de junho de 2010

Escolha um dos filmes do mês de junho

Mais uma vez o Cineclube Tela em Transe abre suas portas para que o público escolha um filme para ser exebido, agora em uma das sessões do mês de junho. Em maio O Grande Ditador, de Charles Chaplin, foi o escolhido. Então, qual será o longa-metragem da vez? Entre as ótimas opcões abaixo, escolha uma e vote na enquete.


As Horas – Stephen Daldry

Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro "Mrs. Dalloway". Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com Aids e morrendo.



Herói – Zhang Yimou

Na China ancestral, antes do surgimento do primeiro imperador, a nação divide- se em sete reinos. Qin (Daoming Chen), o soberano da província do norte, sofre constantes ameaças e tentativas de assassinato. O que mais o preocupa são três assassinos de elite, contratados por seus adversários políticos. Um dia um dos magistrados de seu reino entra no palácio carregando as armas dos assassinos, afirmando ter derrotado os três inimigos em combate após de ter passado mais de uma década estudando a técnica da espada.

Crash - No Limite – Paul Haggis

Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.



Malena – Giuseppe Tornatore

Em 1941, numa pequena vila localizada na Sicília, um grupo de garotos de 13 anos de idade nutre uma profunda paixão por Malena (Monica Bellucci), a viúva de um soldado local, despertando uma história de amor, perda e coragem.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Próxima sessão - Filhos do Paraíso


O Cineclube Tela em Transe exibe no próximo sábado (29) o filme iraniano Filhos do Paraíso (1997). A sessão acontece na Câmara de Vereadores, às 19h30 com entrada franca.



Sinopse
Ali (Amir Farrokh Hashemian) é um menino de 9 anos proveniente de uma família humilde e que vive com seus pais e sua irmã, Zahra (Bahare Seddiqi). Um dia ele perde o único par de sapatos da irmã e, tentando evitar a bronca, passa a dividir seu próprio par de sapatos com ela, com ambos revesando-o. Enquanto isso, Ali treina para obter uma boa colocação em uma corrida que será realizada, pois precisa da quantia dada como prêmio para comprar um novo par de sapatos para a irmã.

Dia: 29 de Maio
Local: Câmara de Vereadores
Horário: 19h30

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Próximo Filme do Cineclube

A Onda será exibido na Câmara de Vereadores no dia 24 de abril sábado às 19:00h, não percam...
entrada franca


Sinopse: Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.
Fonte:
www.cineplayers.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Cantando e Dançando na Chuva

Neste último sábado o cineclube tela em transe exibiu o filme “cantando na chuva” de Gene Kelly e Stanley Donen. Musical da década de 1952, que veio se tornando um filme obrigratório a todo cinéfilo, por seu riquissímo tema sátiro ao cinema americano. Recebeu indicação ao oscar para melhor atriz coadjuvante para Jean Hagen e melhor trilha sonora, no Globo de Ouro, ganhou de melhor ator cômico ( Donald O'Connor ) e foi eleito pela AFI (american film institute) em 2007 como o 5ª melhor filme americano de todos os tempos.
O filme conta história de Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) que são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Mas uma novidade no cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores.
Com essa trama da ascendência de Hollywood traz várias critícas a sua época em que se passa, logo no início do filme a inversão do discurso de Don Lockwood com as imagens mostrando a sua ascenção à fama, nos mostra como celebridades coopilavam a sua história, na cena seguinte cena podemos observar a presença da estrela de cinema, que para o telespectador ela é uma deusa, que faz da adolescente assistindo a ter tedências suicídas, nasce ai o mito e a sedução da star system de Edgar Morin*, a encarnação do personagem com o ator.
O clímax da história é o sucesso do The Jazz Singer ( O cantor de Jazz) filme da Warner Brothers® que marca a revolução do cinema, os filmes passam agora a ser falados, porém no ínicio não foi uma tarefa muito fácil, acredito que, a por pouca experiência dos atores em decorarem textos enormes fez com que eles preferissem dançar e cantar, e é claro por estar num contexto da depressão financeira de 1929, seria mais propício produzir filmes mas alegres e cantantes. A cena em que Don e Lina precisam de um professor de fonética para atuarem em um filme falado alega o sentimento dos atores a mostrar que eles sabem é cantar e dançar (não é o caso de Lina), pois falar grandes texto é difícil, e não é para a geração deles, isto está explícito na coreografia de Don e Cosmo, seu fiel amigo dançando para o professor. Essa inovação do cinema trouxe também a exclusão de alguns artistas do cinema mudo (temática para outro filme**. )Alguns resistiram a essa inovação como é o caso de Charles Chaplin que não conseguia vê o seu personagem, o Vagabundo falando, mas com a sua genialidade conseguiu superar, contudo o seu primeiro filme totalmente falado foi “O Grande Ditador”. E com Chaplin também Greta Carbo continuou sendo uma estrela.
Realmente cantando na chuva é um exelente filme que nos tira várias gargalhadas de suas cenas de humor pastelão e sua bricadeira com o cinema Hollywoodiano em sua momento de hegemonia, filme metalingüístico interessantíssimo que possue uma das melhores cena antológicas da história do cinema, verdadeiramente “Sing in the Rain” está vivo até os dias de hoje.

* Morin Edgar. – As Estrelas: Mito e Sedução no Cinema
** Crepusculo dos Deuses
Vitor M. Guimaraes – Graduando em História/Uesb

O que é o Cineclube Tela em Transe


O cinema é uma janela para o mundo. Mais do que proporcionar entretenimento ele também é fonte de informação e conhecimento. A imagem em movimento é capaz de apreender e representar as múltiplas formas da existência e experiência humanas. No entanto, a diversidade da cinematografia mundial não tem encontrado espaços de exibição, acessíveis a um público maior.
A proposta do Projeto Tela em Transe é possibilitar uma experiência de leitura cinematográfica de forma mais crítica, abandonando a postura anti-reflexiva tão presente na nossa cultura. Além disso, criar um espaço de agitação cultural na cidade que propicie o contato com a Sétima Arte em suas múltiplas formas de expressão. Também estimular o gosto pelo cinema, através da prática do cinema-fórum, ou seja, da exibição de filmes em espaços públicos, seguida de debates e/ou comentários e, dessa forma, contribuir para a formação de público para o cinema (em especial o cinema brasileiro) além de despertar para a diversidade do cinema mundial.
O cinema nos fascina, ensina e diverte...