sexta-feira, 15 de julho de 2011

Por dentro do cinema de Poções


Colaboração de Eduardo Sarno (*)  

* Em determinado filme apareceu a imagem de um vampiro derretendo e uma pessoa na platéia gritou:  - Parece os picolé de João Ligouri!!!
 
* Corinto Sarno, meu pai, ficava passeando pela calçada e Seu Nicola Leto mandava avisar quando a sessão ia começar. Ele sabia que seu Corinto não assistia filmes de guerra.

* A turma fazia "terra" nas meninas por debaixo dos bancos.

* Antes da sessão da tarde, havia a famosa troca de revistas em quadrinhos.

* As fotografias publicadas nos cartazes da rua eram roubadas.

* Em um cartaz havia a chamada "filme com muita porrada". O padre Honorato mandou recolher o cartaz.

*A galera jovem colecionava pedaços de fitas.

* Normalmente, na mudança de um rolo de filme para outro, se perdia parte da história. A platéia gritava: - Meu dinheiro!!!

*Fidelis Sarno comprou os cine-jornais e passava ano após ano...as noticias ficavam velhas…

*Eu era seminarista e marquei encontro no cinema com uma garota - na hora, Heraldo Curvelo  percebeu e ficou me gozando. Eu não tive coragem de me sentar junto dela.

*Um dia, faltou energia na hora do filme e eu fui entrando com uma lanterna acesa, focando na cara da turma, que ficou calada pensando que era Nicola. Quando viram que era eu, deram a maior vaia.

*Numa sessão do cine Glória, desparafusamos todas as cadeiras - à noite, quando Rosita (minha prima) foi ao cinema e colocou os pés na fileira da frente todas desabaram como dominó.

(*) Eduardo Sarno é poçoense, historiador e proprietário da livraria virtual www.graunalivros.com.br

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